Dra. Juliana Borelli

Olá! É com grande satisfação que abordo um tema tão comum quanto delicado na vida de muitas mulheres: as vaginites. Se você está lendo este artigo, provavelmente já experimentou algum desconforto na região íntima ou conhece alguém que passou por isso. As vaginites são inflamações da vagina que podem ser causadas por diferentes fatores, como fungos, bactérias, protozoários ou até mesmo irritantes químicos.

Como ginecologista, entendo o impacto que as vaginites podem ter na qualidade de vida das mulheres, afetando sua autoestima, bem-estar e até mesmo sua vida sexual. Por isso, preparei este guia completo para te ajudar a entender melhor as vaginites, seus sintomas, causas, tratamentos e, principalmente, como preveni-las.

Por que escolher a doutora Juliana Borelli?

1.Formação Acadêmica de Excelência

Formada em Medicina pela renomada Universidade de Ribeirão Preto, a Dra. Juliana Borelli possui uma sólida base acadêmica. 

Além disso, ela completou sua Residência Médica em Ginecologia e Obstetricia no Hospital Sinha Junqueira e na Maternidade Cidinha Bonini, o que lhe proporcionou uma vasta experiência no cuidado ginecológico e obstetrico.

  1. Especializações Reconhecidas
    • Dra. Juliana é uma Ginecologista e Obstetra Especialista, registrada no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, e possui o Título de Especialista em Ginecologia e Obstetricia pela Febrasgo (Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetricia)

Como membro da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetricia (Febrasgo) ela se mantém atualizada com as melhores práticas e avanços médicos, oferecendo um atendimento de alta qualidade para suas pacientes. Além de sempre focar nos estudos, cursando seu mestrado atualmente no Instituto Fernandes Figueira.

  1. Experiência Prática Abrangente
    • Dra. Juliana trabalha em ambientes críticos, como a sala de parto, centro cirurgico e atendimentos clinicos, onde cuida de gestantes com todo o cuidado e expertise que esses momentos exigem.
  • Em seu consultório particular, Dra. Juliana oferece um atendimento personalizado e acolhedor, sempre priorizando o respeito, a ética e a dedicação às pacientes.
  1. Cuidado Integral com a Saúde da Mulher
    • Dra. Juliana acompanha suas pacientes em todas as faixas etárias, prestando serviços em adolescentes até senhoras idosas. 

Seu cuidado integral garante que a saúde da mulher seja monitorada de forma contínua e preventiva.

  1. Amor pela Profissão
    • Um dos maiores diferenciais da Dra. Juliana é o amor que ela demonstra pela especilidade. Além de sua competência técnica, ela se destaca pelo carinho com que trata seus pacientes, garantindo um atendimento humanizado e gentil.
  2. Atuação em Cirurgia Fetal
    • Como membro da fellowship em Cirurgia Fetal – Cetrus, Dra. Juliana está sempre atenta às melhores práticas de cuidados para as gestações de risco, o que é fundamental para proteger os bebes e lhes proporcionarem o melhor desfecho possivel para suas gestações. 

Ela acompanha de perto o pré-natal das pacientes e oferece orientações seguras para os pais.

Com uma combinação de formação sólida, vasta experiência e uma verdadeira vocação para cuidar das pacientes, a Dra. Juliana Borelli é a ginecologista e obstetra ideal para quem busca um atendimento humanizado, ético e atualizado. 

Ao confiar a sua saúde à Dra. Juliana, você estará escolhendo uma profissional que, além de amar o que faz, dedica-se com todo o respeito e atenção que suas pacientes merecem.

O Que São Vaginites?

As vaginites são inflamações da vagina que podem causar diversos sintomas, como:

  • Coceira: Um dos sintomas mais comuns e incômodos.
  • Ardência: Sensação de queimação na região íntima.
  • Corrimento: Alteração na quantidade, cor e odor do fluido vaginal.
  • Irritação: Vermelhidão e inchaço na vulva.
  • Dor: Desconforto durante a relação sexual ou ao urinar.

É importante ressaltar que nem sempre as vaginites apresentam todos esses sintomas ao mesmo tempo. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves e passageiros, enquanto em outros podem ser intensos e persistentes.

Os Principais Tipos de Vaginite e Suas Diferenças

Existem diferentes tipos de vaginite, cada um com suas próprias causas, sintomas e tratamentos. Conhecer as diferenças entre eles é fundamental para buscar o diagnóstico correto e o tratamento adequado.

  1. Candidíase Vulvovaginal:
    • Causada por: Fungos do gênero Candida, principalmente a espécie Candida albicans.
    • Sintomas: Coceira intensa, ardência, corrimento branco, espesso e com aspecto de “leite coalhado”, vermelhidão e inchaço na vulva, dor ao urinar ou durante a relação sexual.
    • Não é considerada DST: Embora possa ser transmitida durante o contato sexual, a candidíase geralmente ocorre devido a um desequilíbrio na flora vaginal.
    • Diagnóstico: Exame clínico, análise do corrimento vaginal (microscopia ou cultura).
    • Tratamento: Medicamentos antifúngicos tópicos (cremes vaginais) ou orais.
  2. Vaginose Bacteriana (VB):
    • Causada por: Desequilíbrio na flora vaginal, com diminuição das bactérias benéficas (lactobacilos) e aumento de bactérias anaeróbias, como a Gardnerella vaginalis.
    • Sintomas: Corrimento acinzentado ou branco-acinzentado, com odor forte e desagradável (semelhante a “peixe”), coceira e ardência leves (em alguns casos).
    • Não é considerada DST: A vaginose bacteriana está associada a múltiplos parceiros sexuais e duchas vaginais, mas não é transmitida diretamente pelo contato sexual.
    • Diagnóstico: Exame clínico, análise do corrimento vaginal (microscopia, teste do pH, teste das aminas).
    • Tratamento: Antibióticos orais ou vaginais (metronidazol ou clindamicina).
  3. Tricomoníase:
    • Causada por: Protozoário Trichomonas vaginalis.
    • Sintomas: Corrimento amarelo-esverdeado, espumoso e com odor fétido, coceira intensa, ardência, irritação, dor ao urinar ou durante a relação sexual, sangramento vaginal leve (em alguns casos).
    • É considerada DST: Transmitida exclusivamente por contato sexual.
    • Diagnóstico: Exame clínico, análise do corrimento vaginal (microscopia, cultura, testes de amplificação de ácidos nucleicos – NAAT).
    • Tratamento: Antibióticos orais (metronidazol ou tinidazol) para a paciente e seu(s) parceiro(s) sexual(is).
  4. Vaginite Citolítica:
    • Causada por: Excesso de lactobacilos na vagina, que produzem ácido lático em excesso, causando irritação da mucosa vaginal.
    • Sintomas: Coceira intensa, ardência, irritação, dor durante a relação sexual, corrimento branco e espesso (semelhante à candidíase), mas com pH vaginal baixo (ácido).
    • Não é considerada DST: Ocorre devido a um desequilíbrio na flora vaginal.
    • Diagnóstico: Exame clínico, análise do corrimento vaginal (microscopia, medição do pH).
    • Tratamento: Suspensão do uso de probióticos vaginais, duchas vaginais com bicarbonato de sódio para alcalinizar o pH vaginal, creme vaginal com bicarbonato de sódio.

Diagnóstico: A Chave para o Tratamento Eficaz

ginecologista colhendo exame preventivo
ginecologista colhendo exame preventivo

O diagnóstico correto é fundamental para o tratamento eficaz das vaginites. Ao perceber qualquer sintoma incomum na região íntima, procure um ginecologista. Durante a consulta, o médico irá realizar um exame físico completo e coletar amostras do corrimento vaginal para análise laboratorial.

Os exames laboratoriais podem incluir:

  • Microscopia: Para identificar fungos, bactérias, protozoários e outras células presentes no corrimento.
  • Cultura: Para identificar o tipo específico de microrganismo causador da vaginite.
  • Teste do pH: Para medir a acidez do corrimento vaginal.
  • Teste das aminas: Para detectar a presença de substâncias que indicam vaginose bacteriana.
  • Testes de amplificação de ácidos nucleicos (NAAT): Para detectar a presença de Trichomonas vaginalis e outras DSTs.

Com base nos resultados dos exames, o ginecologista poderá identificar o tipo de vaginite e prescrever o tratamento adequado.

Tratamento: Alívio dos Sintomas e Erradicação da Causa

O tratamento das vaginites varia de acordo com o tipo de infecção e a gravidade dos sintomas.

  • Candidíase: Medicamentos antifúngicos tópicos (cremes vaginais) ou orais.
  • Vaginose Bacteriana: Antibióticos orais ou vaginais (metronidazol ou clindamicina).
  • Tricomoníase: Antibióticos orais (metronidazol ou tinidazol) para a paciente e seu(s) parceiro(s) sexual(is).
  • Vaginite Citolítica: Suspensão do uso de probióticos vaginais, duchas vaginais com bicarbonato de sódio, creme vaginal com bicarbonato de sódio.

É fundamental seguir as orientações médicas e completar o tratamento prescrito, mesmo que os sintomas desapareçam antes do término da medicação. Interromper o tratamento precocemente pode levar à recorrência da infecção e ao desenvolvimento de resistência aos medicamentos.

Veja depoimentos de algumas pacientes da doutora Juliana:

Prevenção: Hábitos Saudáveis para uma Vagina Feliz

A prevenção é sempre o melhor remédio. Adotar hábitos saudáveis e seguir algumas dicas simples pode ajudar a prevenir as vaginites e manter a saúde íntima em dia:

  • Higiene íntima adequada: Lave a região íntima com água e sabão neutro, sem perfume, apenas externamente, durante o banho. Evite duchas vaginais, pois elas podem alterar a flora vaginal e aumentar o risco de infecções.
  • Seque bem a região íntima: Após o banho, seque bem a região íntima com uma toalha limpa e macia. A umidade favorece o crescimento de fungos e bactérias.
  • Use roupas íntimas de algodão: As roupas íntimas de algodão permitem a ventilação da região íntima, evitando o acúmulo de umidade.
  • Evite roupas apertadas: Roupas apertadas, como calças jeans e leggings, podem dificultar a ventilação da região íntima e aumentar o risco de infecções.
  • Troque o absorvente com frequência: Durante a menstruação, troque o absorvente com frequência para evitar o acúmulo de umidade e o crescimento de bactérias.
  • Evite produtos irritantes: Evite o uso de produtos de higiene íntima com perfume, sprays desodorantes, lenços umedecidos e outros produtos que possam irritar a mucosa vaginal.
  • Alimentação saudável: Uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais fortalece o sistema imunológico e ajuda a prevenir infecções.
  • Probióticos: O consumo de probióticos, seja através de alimentos (como iogurte natural) ou suplementos, pode ajudar a equilibrar a flora vaginal e prevenir infecções.
  • Sexo seguro: Use preservativo em todas as relações sexuais para se proteger contra DSTs, incluindo a tricomoníase.
  • Evite múltiplos parceiros sexuais: Quanto maior o número de parceiros sexuais, maior o risco de contrair DSTs.
  • Consulte o ginecologista regularmente: Faça consultas regulares com o ginecologista para realizar exames preventivos e identificar precocemente qualquer alteração na saúde íntima.

Quando Procurar um Ginecologista?

É fundamental procurar um ginecologista ao perceber qualquer sintoma incomum na região íntima, como:

  • Coceira intensa
  • Ardência
  • Corrimento com cor ou odor diferente
  • Irritação
  • Dor ao urinar ou durante a relação sexual
  • Sangramento vaginal fora do período menstrual

Não hesite em buscar ajuda médica. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem aliviar os sintomas, prevenir complicações e garantir a sua saúde íntima.

Meu Compromisso com a Sua Saúde Íntima

Como ginecologista, meu compromisso é oferecer um atendimento completo e individualizado para cada paciente. Entendo que a saúde íntima é um tema delicado e que muitas mulheres se sentem constrangidas ao procurar ajuda médica. Por isso, me dedico a criar um ambiente de confiança e respeito, onde você possa se sentir à vontade para compartilhar suas preocupações e dúvidas.

Se você está sofrendo com vaginites ou tem alguma dúvida sobre a sua saúde íntima, agende uma consulta. Terei prazer em te ajudar a encontrar o diagnóstico correto, o tratamento adequado e as melhores estratégias de prevenção para manter a sua vagina feliz e saudável.

Lembre-se: a saúde íntima é parte fundamental da sua saúde geral e do seu bem-estar. Não negligencie os sinais do seu corpo e procure ajuda médica sempre que precisar.

Fontes:

https://www.febrasgo.org.br/images/pec/Protocolos-assistenciais/Protocolos-assistenciais-ginecologia.pdf/NOVO_Vaginites-e-Vaginoses.pdf

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/Protocolo_Vulvovaginites_Vaginoses_PMSP.pdf

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