A pré-eclampsia é uma condição médica que pode ocorrer durante a gravidez e é uma das principais causas de complicações para mãe e bebê. No entanto, com o acompanhamento adequado e o tratamento precoce, é possível minimizar os riscos e garantir um final feliz para a gestação.

Por que escolher a doutora Juliana Borelli?
1.Formação Acadêmica de Excelência
Formada em Medicina pela renomada Universidade de Ribeirão Preto, a Dra. Juliana Borelli possui uma sólida base acadêmica.
Além disso, ela completou sua Residência Médica em Ginecologia e Obstetricia no Hospital Sinha Junqueira e na Maternidade Cidinha Bonini, o que lhe proporcionou uma vasta experiência no cuidado ginecológico e obstetrico.
- Especializações Reconhecidas
- Dra. Juliana é uma Ginecologista e Obstetra Especialista, registrada no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, e possui o Título de Especialista em Ginecologia e Obstetricia pela Febrasgo (Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetricia).
Como membro da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetricia (Febrasgo) ela se mantém atualizada com as melhores práticas e avanços médicos, oferecendo um atendimento de alta qualidade para suas pacientes. Além de sempre focar nos estudos, cursando seu mestrado atualmente no Instituto Fernandes Figueira.
- Experiência Prática Abrangente
- Dra. Juliana trabalha em ambientes críticos, como a sala de parto, centro cirurgico e atendimentos clinicos, onde cuida de gestantes com todo o cuidado e expertise que esses momentos exigem.
- Em seu consultório particular, Dra. Juliana oferece um atendimento personalizado e acolhedor, sempre priorizando o respeito, a ética e a dedicação às pacientes.
- Cuidado Integral com a Saúde da Mulher
- Dra. Juliana acompanha suas pacientes em todas as faixas etárias, prestando serviços em adolescentes até senhoras idosas.
Seu cuidado integral garante que a saúde da mulher seja monitorada de forma contínua e preventiva.

- Amor pela Profissão
- Um dos maiores diferenciais da Dra. Juliana é o amor que ela demonstra pela especilidade. Além de sua competência técnica, ela se destaca pelo carinho com que trata seus pacientes, garantindo um atendimento humanizado e gentil.
- Atuação em Cirurgia Fetal
- Como membro da fellowship em Cirurgia Fetal – Cetrus, Dra. Juliana está sempre atenta às melhores práticas de cuidados para as gestações de risco, o que é fundamental para proteger os bebes e lhes proporcionarem o melhor desfecho possivel para suas gestações.
Ela acompanha de perto o pré-natal das pacientes e oferece orientações seguras para os pais.
Com uma combinação de formação sólida, vasta experiência e uma verdadeira vocação para cuidar das pacientes, a Dra. Juliana Borelli é a ginecologista e obstetra ideal para quem busca um atendimento humanizado, ético e atualizado.
Ao confiar a sua saúde à Dra. Juliana, você estará escolhendo uma profissional que, além de amar o que faz, dedica-se com todo o respeito e atenção que suas pacientes merecem.
O Que É Pré-Eclampsia?
A pré-eclampsia é uma doença que ocorre durante a gravidez, caracterizada pela elevação da pressão arterial (hipertensão) associada à presença de proteína no sangue (proteinúria) ou outros sinais de disfunção de órgãos, como no fígado, rins ou sistema nervoso central.
A pré-eclampsia é uma condição que pode variar de leve a grave e, em casos não tratados, pode evoluir para a eclampsia, uma complicação mais grave que inclui convulsões e pode ser fatal para mãe e bebê.
Como Ela Ocorre?
A pré-eclampsia ocorre exclusivamente durante a gravidez, geralmente após a 20ª semana de gestação, mas pode surgir mais tardiamente, inclusive no pós-parto.
A causa exata da pré-eclampsia ainda não é totalmente compreendida, mas sabe-se que está relacionada a problemas na implantação da placenta nos estágios iniciais da gravidez. A placenta é o órgão responsável por fornecer nutrientes e oxigênio ao bebê, e quando sua implantação é inadequada, pode haver uma disfunção na troca de substâncias entre mãe e feto.
Além disso, fatores de risco incluem:
- Primeira gravidez;
- História prévia de pré-eclampsia em gravidezes anteriores;
- História de hipertensão antes da gravidez;
- Diabetes gestacional ou prévio;
- Doenças renais pré-existentes;
- Obesidade;
- Idade maior que 35 anos;
- Gravidez múltipla (gêmeos ou mais).
Fisiopatologia da Doença
A pré-eclampsia é resultado de uma combinação de fatores que levam à disfunção placentária. Durante a implantação da placenta, ocorre uma alteração na formação dos vasos sanguíneos, o que prejudica a circulação materno-fetal. Isso pode causar:
- Redução do Fluxo Sanguíneo para a Placenta: Como a placenta não se desenvolve adequadamente, o bebê pode receber menos nutrientes e oxigênio.
- Liberção de Substâncias Tóxicas: A placenta disfuncional libera substâncias no sangue da mãe que podem danificar os vasos sanguíneos e órgãos, como rins, fígado e cérebro.
- Hipertensão Arterial: A pressão arterial elevada é uma resposta ao estreitamento dos vasos sanguíneos, o que pode levar a complicações em órgãos como o coração, rins e sistema nervoso.
Sintomas da Pré-Eclampsia
Os sintomas da pré-eclampsia podem variar de leve a grave e, em alguns casos, podem não ser perceptíveis nas fases iniciais. No entanto, é importante estar atenta aos seguintes sinais:

- Pressão Arterial Elevada: A hipertensão é o sinal mais comum e é detectada durante as consultas pré-natais.
- Proteína no Urina: A presença de proteína na urina (proteinúria) é outro indicador importante.
- Sintomas Gerais:
- Cefaleia (dor de cabeça) intensa;
- Visão turva ou sinais de alterações visuais;
- Náuseas e vômitos;
- Dor no alto do abdômen (região do fígado);
- Edema (inchaço), especialmente nos pés e tornozelos.
Em casos mais graves, pode haver sinais de sofrimento fetal, como redução dos movimentos do bebê ou alterações no crescimento.
Diagnóstico da Pré-Eclampsia
O diagnóstico da pré-eclampsia é feito com base nos seguintes critérios:
- Pressão Arterial Elevada: Pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg ou pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, medidos em dois momentos diferentes, com intervalo de 4 horas.
- Proteína no Urina: Presença de proteína na urina (proteinúria), detectada por meio de exames de urina tipo 1 ou urina de 24 horas.
- Sinais de Disfunção de Órgãos: Em casos mais graves, podem ocorrer alterações nos exames de sangue e urina, como aumento da creatinina (indicativo de disfunção renal), elevação de enzimas hepáticas (indicação de dano ao fígado) ou trombocitopenia (redução de plaquetas no sangue).
Estágios da Pré-Eclampsia
A pré-eclampsia pode ser classificada em estágios de acordo com a gravidade dos sintomas e das alterações encontradas nos exames:
- Pré-Eclampsia Leve:
- Pressão arterial entre 140-149 mmHg (sistólica) ou 90-99 mmHg (diastólica);
- Presença de proteína no urina, mas sem sinais de disfunção de órgãos.
- Pré-Eclampsia Moderada:
- Pressão arterial entre 150-159 mmHg (sistólica) ou 100-109 mmHg (diastólica);
- Presença de proteína no urina em maior quantidade;
- Sinais de disfunção de órgãos, como dor de cabeça ou alterações visuais.
- Pré-Eclampsia Grave:
- Pressão arterial maior ou igual a 160 mmHg (sistólica) ou 110 mmHg (diastólica);
- Grande quantidade de proteína no urina;
- Sinais graves de disfunção de órgãos, como:
- Dor abdominal intensa;
- Edema pulmonar;
- Síndrome HELLP (Hemólise, Elevação de Enzimas hepáticas e Trombocitopenia);
- Convulsões (eclampsia).
Veja depoimentos de algumas pacientes da doutora Juliana:

Acompanhamento Pré-Natal de uma Paciente com Pré-Eclampsia

O acompanhamento pré-natal de uma paciente com pré-eclampsia deve ser realizado por um obstetra e, em casos graves, por uma equipe multidisciplinar. O objetivo é monitorar a saúde da mãe e do bebê, evitando complicações.
- Consultas Frequente: As consultas devem ser realizadas com maior frequência, geralmente a cada 2 semanas, dependendo da gravidade da doença.
- Monitoramento da Pressão Arterial: A pressão arterial é medida em todas as consultas e pode ser monitorada em casa, caso a paciente tenha um esfigmomanômetro.
- Exames Laboratoriais: São realizados exames de sangue e urina para avaliar a função renal e hepática, bem como a contagem de plaquetas.
- Ultra-Sonografias: São realizadas frequentemente para monitorar o crescimento do bebê, o fluxo sanguíneo na placenta e a quantidade de líquido amniótico.
- Monitoramento Fetal: Em casos graves, pode ser necessário realizar um monitoramento contínuo do bem-estar fetal por meio de cardiotocografia.
Quando o Parto Está Indicado?
O parto é indicado assim que a saúde da mãe e do bebê estiverem em risco. Em geral, o parto é recomendado quando:
- A gestante está com 37ª semana de gestação.
- A pré-eclampsia é grave e não está respondendo ao tratamento.
- Há sinais de sofrimento fetal ou risco de morte fetal.
- A paciente desenvolve eclampsia (convulsões).
Em casos de pré-eclampsia grave antes da 34ª semana de gestação, o médico pode optar por iniciar o parto, pois os riscos para a mãe geralmente superam os riscos para o bebê.
Medicações Usadas no Tratamento da Pré-Eclampsia
O tratamento da pré-eclampsia visa controlar a pressão arterial e prevenir complicações. As medicações mais comuns incluem:
- Anti-hipertensivos: Medicamentos para reduzir a pressão arterial, como:
- Nifedipina;
- Metildopa;
- Labetalol;
- Enalapril.
- Corticoides: Em casos de pré-eclampsia grave, os corticoides são usados para acelerar a maturação dos pulmões do bebê, reduzindo o risco de problemas respiratórios após o nascimento.
- Sulfato de Magnésio: É usado para prevenir convulsões em pacientes com pré-eclampsia grave ou eclampsia.
Via de Parto e Pré-Eclampsia
A via de parto depende da gravidade da pré-eclampsia e da condição clínica da mãe e do bebê. Em casos leves ou moderados, pode ser possível um parto vaginal normal, desde que a paciente e o bebê estejam estáveis.
No entanto, em casos graves, o parto cesáreo é geralmente recomendado, pois é mais seguro e rápido.
Pré-Eclampsia no Puerpério
A pré-eclampsia pode persistir ou se desenvolver após o parto, especialmente nas primeiras 48 horas. Por isso, é importante que a paciente permaneça em observação médica após o parto.
Os sintomas no pós-parto podem incluir:
- Pressão arterial elevada;
- Dor de cabeça;
- Visão turva;
- Síndrome HELLP.
O tratamento no pós-parto geralmente inclui a continuação das medicações anti-hipertensivas e o monitoramento dos sinais vitais.
Taxa de Recorrência da Doença
A taxa de recorrência da pré-eclampsia em uma nova gravidez varia de acordo com fatores como a gravidade da doença na gravidez anterior e a presença de doenças subjacentes, como hipertensão ou diabetes.
Estudos mostram que:
- Se a pré-eclampsia foi leve na primeira gravidez, a chance de recorrência é de aproximadamente 5% a 10%.
- Se a pré-eclampsia foi grave ou ocorreu antes da 34ª semana, a chance de recorrência pode chegar a 20% a 40%.
No entanto, com um acompanhamento pré-natal adequado, é possível reduzir os riscos e garantir um resultado mais favorável.
Conclusão
A pré-eclampsia é uma condição séria que exige atenção médica imediata. No entanto, com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível minimizar os riscos e garantir um final feliz para a gestação. É fundamental que as gestantes mantenham um acompanhamento pré-natal regular e estejam atentas aos sinais e sintomas da doença. Lembre-se de que a comunicação com seu obstetra é essencial para qualquer dúvida ou preocupação.
Com as informações certas e o cuidado adequado, muitas mulheres com pré-eclampsia têm gravidezes saudáveis e dão à luz a bebês saudáveis. Se você está passando por essa situação, saiba que não está sozinha e que há esperança e soluções para garantir o bem-estar de você e do seu bebê.
Fontes:
https://www.febrasgo.org.br/images/pec/Protocolos-assistenciais/2020-Pr-Eclmpsia.pdf
Leia também: