Dra. Juliana Borelli

A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, que marca o fim dos ciclos menstruais. Geralmente, ela ocorre entre os 40 e 60 anos, mas pode acontecer um pouco antes ou depois. Essa mudança acontece porque os ovários começam a produzir menos hormônios, especialmente estrogênio e progesterona, que são fundamentais para o ciclo menstrual e a saúde reprodutiva.

mulher na menopausa, contagem do tempo

Por que escolher a doutora Juliana Borelli?

1.Formação Acadêmica de Excelência

Formada em Medicina pela renomada Universidade de Ribeirão Preto, a Dra. Juliana Borelli possui uma sólida base acadêmica. 

Além disso, ela completou sua Residência Médica em Ginecologia e Obstetricia no Hospital Sinha Junqueira e na Maternidade Cidinha Bonini, o que lhe proporcionou uma vasta experiência no cuidado ginecológico e obstetrico.

  1. Especializações Reconhecidas
    • Dra. Juliana é uma Ginecologista e Obstetra Especialista, registrada no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, e possui o Título de Especialista em Ginecologia e Obstetricia pela Febrasgo (Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetricia)

Como membro da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetricia (Febrasgo) ela se mantém atualizada com as melhores práticas e avanços médicos, oferecendo um atendimento de alta qualidade para suas pacientes. Além de sempre focar nos estudos, cursando seu mestrado atualmente no Instituto Fernandes Figueira.

  1. Experiência Prática Abrangente
    • Dra. Juliana trabalha em ambientes críticos, como a sala de parto, centro cirurgico e atendimentos clinicos, onde cuida de gestantes com todo o cuidado e expertise que esses momentos exigem.
  • Em seu consultório particular, Dra. Juliana oferece um atendimento personalizado e acolhedor, sempre priorizando o respeito, a ética e a dedicação às pacientes.
  1. Cuidado Integral com a Saúde da Mulher
    • Dra. Juliana acompanha suas pacientes em todas as faixas etárias, prestando serviços em adolescentes até senhoras idosas. 

Seu cuidado integral garante que a saúde da mulher seja monitorada de forma contínua e preventiva.

  1. Amor pela Profissão
    • Um dos maiores diferenciais da Dra. Juliana é o amor que ela demonstra pela especilidade. Além de sua competência técnica, ela se destaca pelo carinho com que trata seus pacientes, garantindo um atendimento humanizado e gentil.
  2. Atuação em Cirurgia Fetal
    • Como membro da fellowship em Cirurgia Fetal – Cetrus, Dra. Juliana está sempre atenta às melhores práticas de cuidados para as gestações de risco, o que é fundamental para proteger os bebes e lhes proporcionarem o melhor desfecho possivel para suas gestações. 

Ela acompanha de perto o pré-natal das pacientes e oferece orientações seguras para os pais.

Com uma combinação de formação sólida, vasta experiência e uma verdadeira vocação para cuidar das pacientes, a Dra. Juliana Borelli é a ginecologista e obstetra ideal para quem busca um atendimento humanizado, ético e atualizado. 

Ao confiar a sua saúde à Dra. Juliana, você estará escolhendo uma profissional que, além de amar o que faz, dedica-se com todo o respeito e atenção que suas pacientes merecem.

Menopausa:

A jornada feminina é marcada por diversas transições que ressignificam a experiência corporal e emocional. A menopausa, longe de ser um processo patológico, representa um marco biológico fundamental na vida da mulher, caracterizado por profundas modificações hormonais e existenciais. Compreender essa etapa significa desmistificar percepções equivocadas e promover uma abordagem integral de saúde.

As alterações hormonais características deste período, que ocorre entre os 40 aos 60 anos, decorrem de uma progressiva redução na função ovariana, com diminuição gradual nos níveis de estrogênio e progesterona. Esse processo não representa uma disfunção, mas uma transição natural do sistema reprodutivo feminino.

O que é o Climatério?

O climatério é um período de transição na vida da mulher que ocorre antes e após a menopausa. É uma fase que abrange as mudanças hormonais e físicas que acontecem no corpo feminino à medida que a mulher se aproxima da menopausa e também após a última menstruação. O climatério pode durar vários anos e é um momento de adaptação às novas condições hormonais.

Diferenças entre Climatério e Menopausa

– Menopausa: Refere-se ao momento específico em que a mulher não menstrua mais por 12 meses consecutivos. Geralmente, isso ocorre entre os 40 e 60 anos.

– Climatério: É o período que inclui a fase pré-menopausa (anos que antecedem a menopausa) e a fase pós-menopausa (anos que se seguem à última menstruação). Portanto, o climatério abrange um intervalo de tempo mais amplo do que a menopausa em si.

Quando Ocorre o Climatério?

O climatério geralmente começa na faixa dos 40 anos, mas pode variar. Algumas mulheres podem começar a notar mudanças hormonais e sintomas mais cedo, enquanto outras podem não experimentar esses sintomas até mais tarde. O climatério pode durar até 10 anos ou mais, dependendo de cada mulher.

Quais são os sintomas da menopausa?
Os sintomas da menopausa podem variar de mulher para mulher, mas alguns dos mais comuns incluem:

– Ondas de calor (fogachos)
– Suores noturnos
– Alterações de humor
– Insônia
– Secura vaginal
– Diminuição da libido

É fundamental que as mulheres compreendam que essas manifestações são absolutamente esperadas e não configuram qualquer condição patológica. Os sintomas representam adaptações neurovegetativas complexas que envolvem o eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, resultando em manifestações que podem variar significativamente entre diferentes indivíduos. A diversidade dessas experiências resulta de fatores genéticos, ambientais e individuais que modulam a resposta hormonal.

Consequências da diminuição dos hormônios:
A redução dos hormônios pode ter algumas consequências para a saúde, como:

– Aumento do risco de osteoporose (ossos mais frágeis)
– Aumento do risco cardiovascular
– Alterações na saúde mental, como ansiedade e depressão

Veja depoimentos de algumas pacientes da doutora Juliana:

As modificações metabólicas associadas à menopausa podem impactar significativamente a composição corporal, com tendência a redistribuição de gordura e redução da massa muscular. Essas alterações não representam inevitabilidade, mas sim um convite para adoção de estratégias proativas de saúde. A prática regular de exercícios, alimentação equilibrada e acompanhamento médico sistemático podem minimizar potenciais efeitos negativos.

mulher na menopausa fazendo atividade fisica
mulher na menopausa fazendo atividade fisica

Do ponto de vista emocional, as oscilações hormonais podem provocar variações no estado mental, com possibilidade de episódios de ansiedade e alterações no humor. Compreender que essas manifestações são parte de um processo natural permite uma abordagem mais compassiva e resiliente. O suporte psicológico e o reconhecimento dessas mudanças são elementos fundamentais para uma transição saudável.

A sexualidade também atravessa ressignificações importantes neste período. A redução hormonal pode impactar a libido e provocar modificações na resposta sexual. No entanto, essa fase representa uma oportunidade de redescobertas e ressignificações íntimas, onde a conexão emocional e a autocompreensão podem se tornar elementos centrais da experiência sexual.

Tratamentos para a menopausa
Existem várias formas de tratamento, tanto medicamentosas quanto não medicamentosas:

1. Tratamento Medicamentoso:
– Terapia de Reposição Hormonal (TRH): Consiste na reposição dos hormônios que o corpo deixou de produzir. Isso pode ajudar a aliviar muitos dos sintomas, como ondas de calor e secura vaginal. No entanto, é importante discutir os riscos e benefícios com seu médico, pois a TRH pode não ser adequada para todas as mulheres.

2. Tratamento Não Medicamentoso:
– Mudanças no Estilo de Vida: Praticar exercícios regularmente, manter uma dieta equilibrada e evitar álcool e tabaco pode ajudar a aliviar os sintomas.
– Terapias Complementares: Algumas mulheres encontram alívio com acupuntura, fitoterapia ou técnicas de relaxamento, como yoga e meditação.

Como descobrir se você está na menopausa?
A menopausa é diagnosticada principalmente com base nos sintomas e na idade da mulher, quando uma paciente esta há 1 ano sem menstruar, dentro da faixa etaria dos 40-60 anos, estabelecemos que ela esta na menopausa. Em alguns casos, exames de sangue podem ser feitos para verificar os níveis hormonais, mas muitas vezes, a história clínica é suficiente.

Exames que devem ser solicitados para toda paciente que está no climatério e na menopausa:

1-Hemograma – Para avaliar a presença de anemias e a imunidade da paciente

2-TSH e T4 Livre – Pacientes acima dos 40 anos apresentam maior risco de desenvolverem problemas relacionados a tireoide, o que pode pontencializar ainda mais os sintomas dessa fase.

3-Lipidograma (analise do colesterol) – Pacientes acima dos 40 anos apresentam maior risco de desenvolverem problemas cardiovasculares, com isso a intervenção precoce no tratamento do colesterol diminui o risco da paciente desenvolver insuficiencia cardiaca e sofrer um infarto e acidente vascular encefálico (AVC).

4-Glicemia de jejum e hemoglobina glicada – Pacientes acima dos 40 anos possuem maior risco de desenvolver diabetes e sindrome metabólica.

5-Urina 1 e urocultura – Para avaliar a presença de problemas renais e infecções urinarias.

6-Vitamina D e vitamina B12 – Para avaliar a reserva de vitaminas e tratar possiveis insuficiencias.

7-Ferro e ferritina – Para avaliar a reserva de ferro e previnir possiveis anemias.

8-FSH, estradiol e progesterona – Para avaliar os niveis hormonais da paciente, determinar em que fase a mesma se encontra e nos prepararmos para a proxima fase hormonal.

9-Mamografia – Toda paciente acima de 40 anos deve realizar o exame anualmente para o rastreamento de cancer de mama.

10-Preventivo (citologia oncotica) – Toda paciente deve realizar o exame anualmente para o rastreio de cancer de colo de utero.

11-Densitometria ossea – Toda paciente, a partir da menopausa, deve realizar o exame para rastreio e tratamento de osteopenia e osteoporose.

12- Ultrassom transvaginal – Toda paciente deve realizar o exame para rastreio de miomas, adenomiose, pólipos endometrias e avaliar a espessura endometrial, pois todos esses problemas se tornam mais presentes a partir dos 40 anos.

13-Ultrassom de mama – O exame é complementar a mamografia e é necessário para esclarecer possiveis achados, como nódulos e cistos.

Menopausa e o ganho de peso.

Aqui estão alguns fatores que explicam as dificuldades para emagrecer durante a menopausa:

  1. Mudança no metabolismo: Com a queda dos níveis de estrogênio, o metabolismo pode desacelerar. Isso significa que o corpo queima menos calorias em repouso, tornando mais difícil manter o peso ou emagrecer.
  2. Distribuição de gordura: Outro efeito comum é a mudança na distribuição da gordura corporal. Muitas mulheres notam que a gordura se acumula mais na região abdominal, em vez de se distribuir de maneira mais uniforme pelo corpo, o que pode ser esteticamente desconfortável e também aumentar o risco de problemas de saúde, como doenças cardíacas.
  3. Alterações no apetite e nos hábitos alimentares: O desequilíbrio hormonal pode influenciar o apetite e os desejos alimentares. Muitas mulheres relatam maior vontade de consumir alimentos ricos em calorias e açúcares, o que pode levar a um aumento do peso.
  4. Diminuição da massa muscular: Durante a menopausa, também ocorre uma redução na massa muscular, o que pode afetar a taxa de metabolismo. Como a massa muscular queima mais calorias do que a gordura, a perda de músculo pode contribuir para o ganho de peso.
  5. Estresse e alterações emocionais: Os altos e baixos hormonais podem também afetar o seu bem-estar emocional, causando episódios de estresse, ansiedade e até depressão. Essas emoções podem, por sua vez, desencadear comportamentos alimentares impulsivos e pouco saudáveis.

O que pode ser feito?

Embora os desafios da menopausa sejam reais, é possível adotar algumas estratégias para ajudar no controle do peso:

mulher gorda fazendo atividade fisica
  • Adote uma alimentação balanceada: Focar em uma dieta rica em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais pode ajudar a controlar o peso e melhorar o metabolismo. Evitar alimentos processados e açúcares refinados é essencial.
  • Pratique atividade física regularmente: A combinação de exercícios aeróbicos com musculação é muito eficaz. O exercício ajuda a manter a massa muscular e acelera o metabolismo. Além disso, a atividade física também melhora o humor e reduz o estresse.
  • Controle do estresse: Práticas como a meditação, ioga ou técnicas de relaxamento podem ajudar a reduzir os níveis de estresse e melhorar o equilíbrio hormonal.
  • Monitoramento médico: Em alguns casos, tratamentos hormonais podem ser indicados para ajudar a controlar os sintomas da menopausa e equilibrar os hormônios. Isso deve ser discutido com seu ginecologista, pois cada caso é único.

Libido (desejo sexual) na Menopausa:

Por que a Libido Diminui na Menopausa?

A menopausa marca o fim da vida reprodutiva da mulher e é caracterizada pela diminuição dos níveis de estrogênio e progesterona, hormônios femininos essenciais. Essa queda hormonal desencadeia uma série de mudanças no corpo, incluindo:

  • Diminuição da Lubrificação Vaginal: O estrogênio é fundamental para a produção de lubrificação vaginal. Com a sua queda, a vagina pode ficar mais seca e sensível, tornando a relação sexual dolorosa e desconfortável.
  • Redução do Fluxo Sanguíneo para a Região Genital: O estrogênio também contribui para o fluxo sanguíneo na região genital, o que aumenta a sensibilidade e o prazer sexual. A diminuição desse fluxo pode levar à dificuldade em atingir o orgasmo.
  • Alterações no Humor e na Energia: A menopausa pode trazer consigo sintomas como irritabilidade, ansiedade, depressão e fadiga, que impactam diretamente o desejo sexual.
  • Mudanças na Imagem Corporal: Algumas mulheres podem se sentir menos atraentes devido às mudanças físicas que ocorrem na menopausa, como ganho de peso, perda de elasticidade da pele e aparecimento de rugas.
  • Fatores Psicológicos e Relacionais: A menopausa pode coincidir com outros eventos importantes na vida da mulher, como filhos saindo de casa, aposentadoria ou problemas de saúde. Além disso, questões mal resolvidas no relacionamento podem afetar a libido.

Tratamentos para a Libido na Menopausa:

É fundamental entender que a diminuição da libido na menopausa não precisa ser encarada como um problema sem solução. Existem diversas opções de tratamento que podem ajudar a mulher a recuperar o desejo sexual e a desfrutar de uma vida íntima plena:

  • Terapia de Reposição Hormonal (TRH): A TRH consiste na reposição dos hormônios femininos (estrogênio e progesterona) que estão em baixa. Ela pode aliviar os sintomas da menopausa, incluindo a secura vaginal, e aumentar o desejo sexual. É importante ressaltar que a TRH deve ser individualizada e acompanhada de perto por um médico.
  • Estrogênio Vaginal Local: O estrogênio vaginal local, em forma de creme, óvulo ou anel vaginal, pode ajudar a melhorar a lubrificação e a elasticidade da vagina, aliviando o desconforto durante a relação sexual.
  • Lubrificantes e Hidratantes Vaginais: O uso de lubrificantes à base de água durante a relação sexual pode diminuir o atrito e o desconforto. Hidratantes vaginais podem ser usados diariamente para manter a vagina hidratada.
  • Medicamentos para Aumentar a Libido: Existem alguns medicamentos, como a flibanserina, que podem aumentar o desejo sexual em mulheres na pré-menopausa. A sua eficácia na menopausa ainda está sendo estudada.
  • Terapia Sexual: A terapia sexual pode ajudar a mulher a lidar com as questões emocionais e psicológicas que estão afetando a sua libido. Ela também pode ajudar o casal a melhorar a comunicação e a explorar novas formas de prazer.
  • Mudanças no Estilo de Vida: Adotar um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e sono adequado, pode melhorar o humor, a energia e a libido.
  • Exercícios de Fortalecimento do Assoalho Pélvico (Exercícios de Kegel): Esses exercícios podem fortalecer os músculos do assoalho pélvico, o que pode aumentar a sensibilidade e o prazer sexual.

Tratamento para o Casal: Uma Jornada a Dois

É importante lembrar que a libido na menopausa não é apenas um problema individual da mulher, mas também do casal. O diálogo aberto e honesto sobre as mudanças que estão ocorrendo no corpo e na sexualidade da mulher é fundamental para manter a intimidade e a conexão emocional.

Algumas dicas para o casal:

  • Experimentem Novas Formas de Intimidade: A relação sexual não precisa ser a única forma de intimidade. Explorem outras formas de carinho, como massagens, abraços e beijos.
  • Priorizem o Tempo a Sós: Reservem tempo para ficarem juntos, sem a interferência de filhos, trabalho ou outras obrigações.
  • Sejam Pacientes e Compreensivos: A menopausa pode ser um período desafiador para a mulher. Seja paciente e compreensivo com as suas necessidades e limitações.
  • Busquem Ajuda Profissional: Se o problema persistir, não hesitem em buscar ajuda profissional, como terapia de casal ou terapia sexual.

Quem pode ajudá-la?
Um ginecologista é o profissional mais indicado para ajudá-la a entender a menopausa e suas opções de tratamento. Ele pode oferecer orientações personalizadas e ajudar a gerenciar os sintomas.

Lembre-se, a menopausa é uma fase natural da vida e, com o suporte certo, você pode passar por essa transição de forma saudável e tranquila. Se tiver mais dúvidas, pode me perguntar.

Fontes:

https://sobrac.org.br/wp-content/uploads/2024/11/A12361_Leigos_rev2mcow-FINAL.pdf

https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/FeminaZ05Z2022.pdf

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